Quando embarco nestes passeios, mesmo que não precise de levar muita bagagem, gosto de levar o saco de depósito onde posso levar uma amostra de "roadbook". É uma cábula que me vai guiando pelo caminho, às vezes só por entretenimento e controlo de autonomia da mota, e não por andar perdido. A verdade é que começo a curtir a viagem logo na parte de planeamento. (quantas vezes eu passeio de mota pelo Google Maps!!..)
A caminho do Tanganhal começava o primeiro troço de terra batida e foi tranquilo. Em parte até estava em melhor condições do que a estrada alcatroada que o antecede. A KLE vinha lavadinha e polida e ficou muito bem com esta luz.. :)
troços em terra batida |
E eis que chegámos a Azenha do Mar, já com alguma fominha e a pensar numas ameijoas à bolhão pato! Num dia de semana já em meses de Inverno não havia lista de espera...foi chegar e abancar.. e partir um copo assim que tirei o casaco.. :-)
Este restaurante, Azenha do Mar, foi outrora palco de grandes almoçaradas por altura do festival Sudoeste na Zambujeira do Mar. Ali vi meninos tornarem-se homens e o contrário também..eheh Lembro-me que chegávamos ao meio-dia para almoçar (ainda em jejum e de ressaca) e só nos chamavam para sentar lá dentro pelas 16h.. entretanto iam umas saladinhas de polvo, uns perceves e umas babosas.. Mas depois quando nos chamavam e sentávamos, vinha um sentimento de conquista. E a necessidade de aproveitar que agora o trono é nosso!
Ali era e é tudo bom, e como nesse tempo não conhecíamos a palavra crise, mandávamos vir tudo o que estava na ementa, "se for marisco, traga!".
Recordo-me de frases míticas como "-Tem destas das pequenas? -Sim. -Então traga uma das grandes sff!". Bons tempos. O meu almoço desta vez foi mais pacato, e sempre de olho na menina.
A viagem continuou entre curvas, com paragem para cafezinho em Aljezur. E a Chegada foi feita com pompa e circunstância no Costa - Sons e Sabores com direito a um belo jantarinho com toque gourmet como de costume!
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