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quarta-feira, 31 de agosto de 2016

23ª Concentração de Motos em Góis 2016

A minha primeira concentração..


Bem, a curiosidade era muita! Mesmo antes de andar com a KLE já pensava na concentração de Góis por ter ouvido falar que era muito bonito por lá..
Desde os tempos do Sudoeste na Zambujeira que não ia acampar, e quando fui ver da tenda na arrecadação ainda vinha com terra da Herdade da Casa Branca! Preparei a logística do campista de festival e fiz-me à estrada pela N1 e IC2, com paragem em Pombal para abastecer.
 

Dia 18 - Quinta-feira



Alverca do Ribatejo
Abalei na 5a-feira dia 18.. A viagem até lá não foi coisa bonita.. a N1 fiz a passo de caracol! Aquela zona de Vila Franca de Xira e arredores fez-me pensar que se a A1 fosse paga a peso de ouro, ainda assim era preferível. O IC2 é uma estrada feia, sem muito para contar por estes dias.. e perigosa até pelo piso e pelo movimento a que está sujeita.
Só melhorou perto de Miranda do Corvo e Lousã.. e onde ficou mesmo bom foi à entrada de Vilarinho! O tempo estava muito bom nesse dia e as curvas eram feitas com muita confiança, parte do último troço até fiz de pé, com excepção da passagem por Alvém que recomendo!



Cheguei perto das 20h e era tudo novidade. Fiz a inscrição, trouxe a pulseira, e foi-me logo dado à entrada a t-shirt, rolo papel higiénico, autocolante e emblema para bordar! Depois fiz a bonita, vi um balcão para trocar euros por moedas da concentração que serviam apenas dentro do recinto e troquei todo o dinheiro que tinha. Bem, cerveja não ia faltar! Só não me lembrei que ainda não tinha jantado, e lá dentro do recinto perto do palco, trocar as fichas por comida já não é tão fácil..
A noite não esperava, e o melhor era despachar-me a montar a tenda.

Escolher o sítio não foi difícil, para quem não conhece nada, qualquer sítio serve.. Fui andando pelo parque e montei o estaminé onde ainda havia bastante espaço livre. Trouxa para dentro da tenda e ala para o multibanco em Góis. Aqui comecei a ganhar o feeling da concentração e a deixar o modo viagem para trás.. Jantei bem e não faltou cerveja com o bolso cheio daquelas fichas amarelas... o Quim deu um valente espetáculo!!

Dia 19 - Sexta-feira


A tenda tinha ficado no descampado sem sombras, mas nesta manhã não fazia diferença. O céu nublado deixou toda gente dormir mais um bocadinho, e até caíram umas pinguinhas na hora de ir lavar a cara e os dentes naqueles lavatórios improvisados de festival. A praia fluvial com este tempo tava fora de questão, então resolvi ir a pé até ao centro da vila, tomar o pequeno almoço e decidir o plano para o resto do dia..
 
 

 
Uma voltinha pelas ruas de Góis para ver o ambiente e parei na Cervejaria Bar Pombalinho para o pequeno almoço. Na volta ao acampamento já tava decidido! Por ali não se passava nada, vou agarrar na menina, ignorar a chuva que vai caíndo e dar uma volta para conhecer as redondezas. Procurei no mapa, que costumo levar comigo, alguma terra que me chamasse a atenção e a sorte ditou Vila Nova de Poiares e Penacova. 





Comareira
Segui em direção a Vilarinho, cruzei-me com muitos companheiros que vinham a chegar (estava sempre a chegar gente, todos os dias a toda a hora!), e aqui a chuva já não dava tréguas, era mesmo para molhar! No caminho as placas das aldeias de xisto chamaram-me a atenção e resolvi fazer um desvio para conhecer Comareira e Aigra Nova. Um desvio muito bom para passeio, pena que a chuva não deixava usar e abusar daquela estrada.





Aigra Nova
Aigra Nova
 
De Vilarinho dei a volta por Freixo, Praia da Bogueira, etc até Serpins e daqui foi mais um tiro até Vila Nova de Poiares. Só me passava pela cabeça os programas da tarde de fim-de-semana, tipo Somos Portugal. É através destes programas que nos chegam mais frequentemente estes nomes..já ouvia a Cristina Ferreira a gritar: "-E esta semana estamos em Vila Nova de Poiares!!!". Pensei em almoçar por ali mas ainda era cedo, tirei umas fotos e procurei o caminho para Penacova.
 
Monumento ao Cristo
 

Logo à saída apanhei a N2 e segui para norte. Desci para conhecer a praia fluvial O Reconquinho e parei, por acaso, mais à frente no Restaurante Côta. Sabia que por estes lados come-se muito bem e a preços muito simpáticos, e as expectativas foram superadas! Ora vejam lá..
Restaurante Côta - Plumas de Porco Preto Grelhadas


Praia Fluvial O Reconquinho

Praia Fluvial O Reconquinho

Praia Fluvial O Reconquinho

Ponte sobre o Rio Mondego - Penacova

Ponte sobre o Rio Mondego - Penacova


Ponte sobre o Rio Mondego - Penacova
N2 entre V.N.Poiares e Penacova

Bem almoçado abasteci em V.N. Poiares e segui viagem pela N2 até Góis, e pelo caminho ainda conheci a tranquila Praia Fluvial das Canaveias. O Sol já aparecia tímido, e tenho pena de não ter levado os calções para parar, dar um mergulho e tirar umas fotos por lá..
 
Depois do passeio não tem grande ciência...banho nos chuveiros de água fria, caminhar até à tenda pelas estradas de pó, vestir, jantar e ir esvaziando os bolsos das fichas amarelas até aparecer o Pete tha Zouk.
 

Dia 20 - Sábado

Hoje sim! Hoje vai haver praia.. Toalha ao ombro, pequeno almoço por aí, e caminhar até à praia de Góis, a Praia Fluvial da Peneda. Foi dia para reportagem fotográfica, e enquanto eu fui apanhar um solinho vejam aí as fotos que tirei..
 
 







































 

 

 
 
Foi um dia em cheio, e tenho pena de não ter vivido a concentração ao máximo. Como fui sózinho fez-me falta um bom grupo de amigos com boa disposição para sentir o verdadeiro espírito "Em Góis .. Tá-se Bem!!".
De certeza que não ia pensar nos chuveiros de água fria seguidos da caminhada na terra batida, da tenda em que não cabia, das casas de banho de festival.. Assim quando tive de vir embora logo no sábado, pareceu até que estava bem, que já chegava! Que afinal estava velho para reviver as andanças de festivais.
Pensando melhor.. Góis é de certeza para repetir!.. mas acampar acho que não..